29 de dez. de 2009
Os bidus do futebol
30 de nov. de 2009
oirártnoc oA
16 de nov. de 2009
O gatilho mais rápido do terceiro mundo
11 de nov. de 2009
Inacreditável
8 de nov. de 2009
Xena, a princesa guerreira
Ah, e só pra contar, os norteamericanos consideram o soccer (nosso futebol) coisa de mulherzinha...
28 de out. de 2009
Como motivar uma equipe (ou como fazer jornalismo de merda)
11 de out. de 2009
O excesso de profissionalismo
10 de out. de 2009
Sobre futebol
1 de out. de 2009
Paradinha pra fora
25 de set. de 2009
Erros e roubos
Como os erros estão cada vez maiores e mais constantes, fica mais difícil dizer se houve erro ou roubo. No caso a seguir, acontecido no jogo Paraná x Ceará, pela 2ª divisão do Campeonato Brasileiro deste ano, não tenho dúvidas em dizer que houve apenas um erro - um erro grotesco, mas um erro.
Afinal, se é para roubar para um time, tem jeitos bem mais fáceis de fazê-lo; basta inverter faltas no meio de campo, dar cartões amarelos demais para um time e de menos para outro, etc., que a coisa anda e quase que naturalmente o time que se quer ajudar acaba ganhando - exatamente o que aconteceu em 2005.
Agora, tem o roubo cara dura, que consiste da mistura desses dois casos aí de cima - erros grotescos E variados. Um exemplo disso aconteceu no ano passado, pelo Campeonato Paranaense, e constitui de um dos maiores roubos que eu já vi em um jogo:
E aí, vocês lembram de outros erros tão bizarros assim?
21 de ago. de 2009
Convocação do Brasil
Julio César (Inter de Milão )
Porque se tudo mais falhar, JC salva.
Victor (Grêmio)
É a única construção humana que pode ser vista da lua.
LATERAIS
Daniel Alves (Barcelona)
Alguém precisa ter cara de mau nesse time.
André Santos (Fenerbahçe)
Convocado pelo gols na final da Copa. Do Brasil, mas ainda assim uma Copa.
Maicon (Inter de Milão)
Correrá na frente do ônibus da delegação, puxando o dito-cujo com uma corda.
Filipe Luís (La Coruña)
Sabem aquele filme cult, que ninguém conhece, e o sujeito diz que assistiu só pra parecer inteligente? Pois é.
ZAGUEIROS
Lúcio (Inter de Milão)
LÚCIO ESMAGA!
Juan (Roma)
Inteligente, discreto e eficiente. Nem parece que foi revelado no Flamengo.
Luisão (Benfica)
Futebol inversamente proporcional ao efeito dado ao seu nome pelo sufixo do apelido.
Miranda (São Paulo)
Zagueiro com nome de mulher = FAIL.
MEIAS
Felipe Melo (Juventus)
Agora que ta na Juve, sua convocação é aceitável.
Elano (Galatasaray)
Aplicação prática de todas as leis de Murphy existentes.
GIlberto Silva (Panathinaikos)
Tragédia grega.
Josué (Wolfsburg)
Sua convocação é tão incompreensível quanto o nome do clube no qual joga.
Julio Baptista (Roma)
Ruim, não serve pra função de ARROMAR o time.
Kaká (Real Madrid)
Porque se faltar futebol contra a Argentina, o sacrifício de virgens pode vir a dar resultado.
Lucas (Liverpool)
Convocado como meio-campista, na verdade é um TODO-campista.
Ramires (Benfica)
Ao contrário do que indica o nome do seu clube, ele não fica bem no time.
ATACANTES
Robinho (Manchester City)
"O maior truque do diabo foi convencer o mundo que ele não existia".
Adriano (Flamengo)
Alguém tem que levar os criminosos pra brigar contra as barra-bravas argentinas...
Luis Fabiano (Sevilla)
Brigador, raçudo, inteligente, decisivo. Não me surpreenderia se ele tivesse 3 testículos.
Nilmar (Villarreal)
Surpreendentemente, é o segundo com mais culhões do ataque.
20 de ago. de 2009
Caiu na rede, é gol, e não peixe
12 de ago. de 2009
Estônia 0 x 1 Brasil
A chatice absoluta reinou no primeiro tempo. Um edital jurídico tem mais emoção do que aqueles quarenta e cinco minutos de algo que não é futebol, e não é nem parecido com futebol, e o primero que se referir aquilo como "futebol" deve ser impiedosamente excomungado. A Estônia até deu um chute aqui e ali, mas nada que fizesse a equipe brasileira baixar de DEFCON 5, e era mais legal ficar prestando atenção para ver quais dos jogadores anfitriões tinham nomes que funcionariam como onomatopéias (por exemplo: Jääger, Vunk e Purje). Mas essa linha de ônibus que é o acaso, pois chega quando ninguém espera e vive cobrando mais, sorriu para o
Com uma inveja absurda do nível de adrenalina do primeiro tempo, o segundo tempo resolveu ser ainda menos emocionante - os únicos momentos que a torcida se manifestou com mais veemência foram nas substituições, e apenas porque algo de diferente ocorria em campo. Entretanto, o tédio foi tamanho que o próprio destino encarregou de apimentar um pouco mais as coisas, incorrendo em duas boas confusões no final: uma envolvendo Luisão e o goleiro adversário e outra com participação do Daniel Alves, que acabou fazendo com que um estoniano fosse expulso. Com exceção da entrada de Nilmar (e só mesmo neste mundo absurdo, composto 70% de água e onde a falta do líquido é um problema grave, o Nilmar é reserva do Robinho), as mexidas do técnico brasileiro não adiantaram de porra nenhuma.
7 de ago. de 2009
Editorial da Folha de São Paulo
Presidente da CBF muda discurso e afirma que estádios para Copa de 2014 vão precisar de verbas do setor público
Como não era difícil de prever, recursos públicos serão consumidos na construção e reforma de estádios para as partidas da Copa do Mundo de 2014.
A versão de que a iniciativa privada estaria à frente desses investimentos foi afastada por seu principal divulgador, o presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Ricardo Teixeira.
O dirigente, que preside a entidade há duas décadas, reiterou em diversas oportunidades -entre as quais num artigo publicado em 2008 por esta Folha- que o modelo previsto para o evento teria "viés predominantemente privado".
Caberia ao setor público, na proposta anteriormente apresentada pela CBF, investir apenas naquilo que é de sua competência -infraestrutura, aeroportos, transportes etc.
Agora, em entrevista a alguns dos principais jornais do país, Teixeira diz o que a experiência e o bom senso davam como certo: será inevitável o desembolso de verbas governamentais para modernizar antigas arenas esportivas e construir duas novas.
Não se sabe como os custos serão divididos.
O total, por ora, é estimado em R$ 3 bilhões.
Mas basta lembrar o descalabro em que se transformaram as contas dos Jogos Pan-Americanos de 2007 para observar com cautela cálculos dessa natureza.
Paixão nacional, o futebol tem servido no Brasil a interesses políticos e continua a abrigar um sem número de irregularidades, como lavagem de dinheiro, caixa dois, evasão fiscal, enriquecimento ilícito e corrupção.
Não é necessário um exame mais aprofundado para perceber que as bases sobre as quais se organiza esse esporte no país estão em ruínas.
Tivessem os clubes estatuto de empresas, e não contassem com o deplorável beneplácito das autoridades, já estariam legalmente falidos em sua quase totalidade.
Em grande parte apegados a rotinas amadorísticas e patrimonialistas, sempre a contar com a leniência e a cooperação de políticos municipais, estaduais e federais, os dirigentes brasileiros não se prepararam para as mudanças ocorridas nas últimas décadas, quando se aprofundou o processo de globalização.
A consolidação do esporte como peça da indústria internacional de entretenimento deixou o Brasil em vexatória posição periférica.
O quadro, que já era de atraso, tornou-se insustentável.
Quando assumiu a Presidência da República, o torcedor Luiz Inácio Lula da Silva alimentou esperanças de que mobilizaria instrumentos governamentais para tentar superar a situação.
Não foi o que aconteceu.
O governo Lula frustrou as expectativas mais sensatas e progressistas do setor ao reincidir na velha prática de conceder benefícios públicos a clubes e entidades sem exigir contrapartidas que pudessem induzi-los a um regime de gestão mais responsável e transparente.
Esse histórico só faz aumentar as apreensões acerca de como será conduzida a organização da Copa no Brasil.
6 de ago. de 2009
Reviravolta
1 de ago. de 2009
Manuscritos
24 de jul. de 2009
Nenhum sentido
Pra registro, mil dólares pra David Beckham é como catorze centavos para o resto dos jogadores do seu time.
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Tradução de parte dessa matéria. E eu que achava a CBF ridícula...
22 de jul. de 2009
South american way
O Henfil publicou um quadrinho na Placar durante Copa de 1970 estrelado por um torcedor chato que ficava berrando com os jogadores em todos os jogos. Sua queixa final: “levanta esse troféu direito, Carlos Alberto!”
Nelson Rodrigues também gostava de contar que um dos jornais da época chamou a festa popular pelo tricampeonato de “relativo carnaval”. Assim é o brasileiro, capaz de extrair a desejada derrota de qualquer vitória, não importa quão gloriosa.
Contrariando a expectativa geral, cito futebol aqui para falar de futebol mesmo, sou ainda mais limitado nas metáforas ludopédicas que o nosso presidente. Então: semana passada a conquista da Copa de 1994 fez quinze anos. Foi a senha para circular a versão revisionista que tenta reduzir aquela jornada épica a uma participação covarde e o título a uma tacinha de torneio colegial.
O Brasil passou por sete adversários: as seis seleções da tabela (jogou duas vezes com a Suécia, lembre-se) e a imprensa, que torceu contra abertamente. Uma campanha que tinha duas frentes de ressentimento: a do provincianismo paulista, que não admitia a reserva de Müller e a convocação de Branco e a dos herdeiros do Armando Nogueira, nostálgicos de um futebol-show que só tinha mesmo dado as caras (para apanhar) em uma Copa depois de 1970, a de 82.
Entre as bobagens perpetradas pelo primeiro grupo, o lobby pela entrada do Ronaldão na vaga do Leonardo, nosso lateral-esquerdo suspenso, e a insistência na escalação de nulidades como Palhinha e Viola. Do segundo grupo, basta dizer que ainda ironizam os poucos jornalistas que torceram a favor, dizendo que agiram por patriotada - como se a defesa de um “verdadeiro futebol brasileiro” também não fosse.
É essa mania de botar o modus brasilis em todos os aspectos da nossa vida social. Vivemos a fantasia de que há um jeito brasileiro de se fazer as coisas, um misto de capacidade de improvisação, esperteza e prestidigitação que supera qualquer esquema de organização gringo.
O pragmatismo de Parreira (a propósito, tenho sérias restrições), que supriu como pôde a entressafra de meio-campistas criativos, virou um crime de lesa-pátria para as viúvas do Garrincha ou sei lá que outro símbolo de um tempo em que o futebol não era praticado por velocistas com a explosão muscular de um boxeador.
Não seria tão ruim se essa mentalidade ficasse restrita ao futebol. Mas espraia-se por tudo; achamos que nossa primeiras idéias são geniais e basta, não gostamos de retrabalho. A pretensa criatividade natural do brasileiro é um mito que prejudica seriamente a criatividade em si.
E se você quer garantia de espetáculo, compre ingresso para os Harlem Globetrotters.
Retirado daqui.
20 de jul. de 2009
Pior pro Inter
Já o colorado perdeu, distanciou-se dos líderes, mas o pior não é isso: o pior é que a derrota não foi forte o suficiente para mudar algo nas imediações do Beira-Rio. Continua o Tite, continua o esquema "Nilmar, faz alguma coisa!", continua a apatia da equipe que, desde a primeira derrota para o Corinthians, parece não ter mais se encontrado. Menos mal que Taison fez uma atuação medíocre - assim, ao menos, sua titularidade incontestável pode ser contestada.
Enfim. Parece que o ano do centenário finalmente alcançou o Inter.
14 de jul. de 2009
De altos e baixos
O Grêmio vinha aos trancos e barrancos. Muitos condicionaram a boa trajetória da equipe na Copa à chave fácil que havia enfrentado. A verdade é que o Grêmio estava desarrumado, acabara de conhecer seu terceiro técnico no ano, e embora tivesse time para vencer o Cruzeiro, a derrota não foi uma absurdo nem teve grandes proporções.
Mas, assim como o tricolor vinha erroneamente sendo apontado como um time fraco com sorte, o colorado vinha erroneamente sendo apontado como a maior equipe de todos os tempos. Um esquadrão imbatível. Nem todos pensavam assim, claro, e muitos torcedores tinham consciência dos problemas do seu time, mas no geral o Inter era o favorito a tudo. E aí toma um dois a zero do Corinthians em São Paulo. E perde pra LDU no Beira-Rio. E depois perde o título no Beira-Rio. E é estuprado pela LDU no Equador. E, finalmente, apanha do lanterna do campeonato brasileiro.
O que aconteceu com o colorado? Teria o time se desmontado psicologicamente? Praga de gremistas? Ou será que, no final das contas, o esquadrão imbatível não passava de marketing?
Ora, a classificação contra o Flamengo veio em um lance isolado. Contra o Coritiba a calça chegou a pesar. O Inter fez sua parte e goleou times pequenos, sim, mas isso não serve como parâmetro de comparação. A humildade ficou tão abandonada quanto a lateral-esquerda do time. Então vieram o Corinthians e a LDU, mais sólidos, mais focados, e fizeram a equipe do Beira-Rio comer grama.
Vejam bem, não seria surpresa nenhuma se o colorado tivesse vencido a Copa do Brasil e a Recopa (que nem vale grande coisa, convenhamos). Entretanto, parece que foi uma surpresa isso NÃO TER acontecido. Botaram o clube lá em cima, como se estivesse apto a vencer uma UCL, e isso apenas tornou a queda ainda maior. Ao invés de títulos, derrotas; ao invés de consagrações, desilusões; ao invés de coroa, crise.
9 de jul. de 2009
Curiosidade
No ano seguinte, mostrando que mantiveram um elenco forte, ambas equipes chegaram para disputar a última fase de algum torneio: o Inter, campeão, foi até a final da Copa do Brasil; o Estudiantes, vice, está na final da Libertadores.
5 de jul. de 2009
"Não vai ficar no chão o FDP"
3 de jul. de 2009
This is the end
Gols: Wellington Paulista, 34' e 36' 1°T (Cruzeiro); Réver 9' e Souza 29' 2°T (Grêmio)
Local: Estádio Olímpico, Porto Alegre
Esse seria o momento de dizer que o Grêmio foi valente, e brigão, e que foi pra cima do Cruzeiro e tentou sempre buscar um resultado, mesmo que fosse inalcançável. Porque o Grêmio foi valente, e brigão, e foi pra cima do Cruzeiro e tentou sempre buscar o resultado. Mas só fez isso porque deixou a situação chegar a tal ponto.
Maxi Lopes e Alex Mineiro, na primeira partida, definiram a classificação cruzeirense ao errar dois lances que, de tão fáceis, deveriam levar os jogadores à corte marcial. A raposa astuta não desperdiçou suas chances lá e veio pra Porto Alegre carregando uma boa vantagem nas malas. Precisando do resultado, o Grêmio se inflou de hélio e começou a mandar balão atrás de balão, na esperança que o medíocre Maxi Lopes e o incansável Herrera fizessem alguma coisa com as bolas quadradas que recebiam. Não fizeram. Quem fez foi Kléber, o Gladiador: na linha de fundo, passou por Fábio Santos como um estudante do terceiro ano passando por um da segunda série e cruzou rasteiro, permitindo que Wellington Paulista chutasse a gordinha no meio de todos os zagueiros do mundo. Cruzeiro um a zero. Um MICROÍNFIMOMILIONÉSIMO de segundo depois, a pior linha de impedimento da história do futebol deixou o mesmo WP à vontade para cabecear e marcar um segundo - um adolescente com acesso à pornografia na internet e uma tranca na porta do quarto não teria tanta tranquilidade.
Veio a segunda etapa e agora o tricolor precisava de cinco gols pra se classificar à finalíssima (mais ou menos o número de gols que Maxi Lopes tem na carreira). Ainda desorganizado, mais na vontade do que na técnica, foi indo pra cima, tentando acossar o Cruzeiro, que apesar dos gols não fazia mais do que uma partida mediana. A força de vontade do Grêmio foi tanta que Tcheco cobrou um dos milhares de escanteios da noite e Réver, o Escolhido, saltou alucinado para enfiar a pelota dentro do gol. Faltavam só quatro. Pouco depois Wagner escapou pela esquerda feito uma gazela, em contra-ataque, e teria chegado facilmente ao gol se não tivesse sofrido um golpe de PANCRÁSSIO desferido pelo volante Adílson (até então o melhor gremista no jogo). Vermelho pra ele, e o tricolor com um a menos. Os cruzeirenses poderiam sentar no gramado e jogar Banco Imobiliário se quisessem, e ainda assim sairiam classificados.
Aos 29 o endiabrado Souza acertaria um chute daqueles de apresentar pra família, empatando o jogo, mas o placar não mudou mais. Diversas reclamações sobre um pênalti não marcado em Herrera (e que realmente ocorreu - arbitragem FAIL) quando a partida ainda estava 0 a 0 estão sendo vociferadas aos quatro ventos, só que não foi isso que eliminou a equipe gaúcha. Chances foram criadas, oportunidades apareceram. E os gols que ficaram pelo caminho, que não percorreram sua trajetória natural até o fundo das redes, foram os responsáveis por deixar o Grêmio pelo caminho da competição. Antes de qualquer coisa, falta quem consiga empurrar a bola pra dentro nesse time - a menos, claro, que todos estejam seguindo a famosa filosofia de Parreira, aquela da qual veio o sábio dizer "o gol é apenas um detalhe".
30 de jun. de 2009
Imprensa fdp
Já não chega a bobagem que foi o "dossiê" do Fernando Carvalho? Gente burra sem pauta = reportagens irresponsáveis.
25 de jun. de 2009
Libertadores, Copa do Brasil e o exemplo ianque
A meu ver, o jogo mostrou algumas coisas para os dois times:
- Que o Grêmio precisa urgentemente de atacantes que FAÇAM gol, porque a parte da criação de oportunidades está ok há tempos (aliás, eu começaria o próximo jogo com o Herrera e o Maxi Lopes no ataque; caso não dê certo, faria como o Carpegiani no Vitória e colocaria, sei lá, o lateral direito como centroavante);
- Que o Cruzeiro deve manter fora de casa o mesmo ritmo de jogo de quando joga em casa - o que, aliás, só fez uma vez na Libertadores, justamente no seu melhor jogo fora na competição, contra o São Paulo;
- Que dizer que não saber o que é "macaco" em português é de uma inocência que beira o desespero de quem não sabe o que argumentar depois de fazer uma cagada - que vai esquentar, e muito, o jogo de volta, e pode prejudicar o tricolor gaúcho.
Enfim, agora o Grêmio precisa de um 2 a 0 para passar para a final. Está em uma situação muito parecida com a do seu rival, que com esse resultado leva a decisão da Copa do Brasil para os pênaltis. E, se o colorado ainda pode se sagrar campeão, é óbvio que o Grêmio também mantém as chances de seguir em frente na Libertadores. Afinal, 2 a 0 não é um resultado tão impossível assim de se conseguir. Estão aí os EUA na Copa das Confederações para provar isso.
21 de jun. de 2009
Brasil 3 x 0 Itália
Em campo, os italianos entraram com sono, sob efeito de calmantes, depois de tomar litros de leite quente, e acredito que na preleção o técnico leu uma historinha de ninar para os jogadores. O time simplesmente mancava no gramado enquanto, do outro lado, o Brasil mantinha sua solidez defensiva e tentava escantear Robinho no ataque para o Cityado não estragar tudo. O filho de jamaicanos Ramires já havia apalpado a trave quando Maicon, o Descontrolado, chutou a bola como se ela fosse uma manga. Mas havia Luís Fabiano no meio do caminho. O centroavante brasileiro arrefeceu a trajetória da pelota com o pé esquerdo, já preparando-se para o chute mascado mas suficientemente certeiro que colocou os comandados de Dunga na frente. Seis minutos depois, Robinho puxou um contra-ataque e passou para Kaká. Evangélico que é, o agora merengue tentou devolver a graça, mas a boa fortuna fez com que a bola ficasse fora do alcance de seu companheiro, sobrando para Luís Fabiano - que apareceu de fora do enquadramento e balançou os barbantes. Mais dois minutos de celebração e DosSENA, fazendo juz à seu sobrenome meio-brasileiro, cortou um cruzamento do inominável como se estivesse atravessando uma rua movimentada e marcou contra. Brasil três a zero.
E foi isso o jogo. Um parágrafo de futebol. O resto da partida seguiu-se apenas como protocolo, já que EUA e Egito jogavam ao mesmo tempo e tal, mas em nenhum momento os azurros entraram na área canarinho com ganas de socar a bola pra dentro do gol. O goleiro Buffon até deu risada quando estava perdendo. E, na boa, esses não são os italianos que eu conheço. Como falei acima, só podem ter entrado drogados.
18 de jun. de 2009
Brasil 3 x 0 USA
Logo aos seis minutos de pelada, Maicon cobrou falta e Felipe Melo saiu lá de trás, da Fiorentina, passou sorrateiramente pelos marcadores, subiu sozinho e deixou os canarinhos à frente. Os EUA tentaram devolver o safanão, mas sem mísseis TOMAHAWK eles não são os mesmos - além do mais, a defesa do Brasil estava segura, com Miranda substituindo bem o poupado Juan e Lúcio fazendo a blietzkrieg geral no campo. A solidez brasileira era inversamente proporcional à de sua moeda no mercado. Pra melhorar, os estadunidenses fracassaram miseravelmente na cobrança de um escanteio, permitindo que André Santos surrupiasse a pelota e largasse pra Kaká. O futuro merengue, então, apenas escorou para que um Ramires TUNADO desbravasse o campo a galope, ultrapassando dois DRAGSTERS no percurso. Com apenas um zagueiro à frente, o bólido cruzeirense, temente a Deus e almejando sua vaga no céu, deu a gorduchinha de presente para que Robinho garantisse sua convocação pelo próximo ano. Brasil 2, inimigos do mundo zero.
As equipes voltaram para o segundo tempo com o mesmo esquema de submissão, tal qual um casal onde a mulher é muito mais bonita do que o homem. A torcida nas arquibancadas clamava por Obama, mas o técnico se fez de surdo. Pior pra ele, que viu Maicon, Kaká e Ramires arquitetarem uma tramóia digna de novela no terceiro e mais bonito gol da seleção brasileira. A partir daí, os comandados de Dunga lamberam os beiços e só administraram a vantagem, tocando a bola pra lá e pra cá e botando os americanos no forró. Eles até melhoraram e acertaram a trave, mas as tentativas de estufar a rede foram semelhantes à de implantar democracia no Iraque: FAIL. Agora o Brasil é o primeiro nesse grupo nonsense e pega uma Itália desesperada no domingo. Resta saber se os brasileiros tem culhões para pegar a massa à faca.
15 de jun. de 2009
Brasil 4 x 3 Egito
Chegamos à segunda etapa, então. Mesmas equipes, tudo igual. Pelo menos aparentemente. Enquanto a seleção canarinho continuava no ilariê, o Egito foi tomado por algum espírito faraônico e resolveu entrar na dança: em menos de dois minutos, Shawky e Zidan marcariam duas vezes em ataques alucinados, igualando a a churrascada. Só que após jogar areia nas juntas do Brasil, os campeões africanos não diminuíram o ritmo e seguiram acossando os filhos de Dunga, que nada faziam a não ser corroborar continuamente a falta de criatividade do treinador.
Eis que no final a equipe canarinho coloca em campo sua principal arma: a sorte. Em um escanteio aleatório, após um bate-rebate, e um chute desesperado, um dos egípcios dá um cotovelaço na bola dentro da área. Pênalti que Kaká, o único com culhões naquela equipe, bateu bem e converteu. E vitória do Brasil. Feia, suada, e não merecida, como tem sido na Era Dunga.
4 de jun. de 2009
Sufoco no Couto
Veio a segunda etapa e o Coritiba lançou-se alucinadamente ao ataque. Pereira quase marcou de cabeça, Marcio Gabriel teve boa chance, escanteios surgiam como RAMEIRAS na Av.Farrapos. Entretanto, tal qual já ocorreu com os melhores de nós, a equipe verde e branca ficou apenas nas preliminares e não conseguiu violar o gol adversário. Logo o colorado equilibrou novamente a pelada, mas as coisas paravam em Taison, até o momento em que este, percebendo ser mais útil em um jóquei do que em um campo de futebol, pediu pra sair. Giuliano, seu substituto, fez juz ao colega e errou uma chance clara. Foi então que Ariel, em um belo RODOPIO, fuzilou Lauro e balançou as redes. Coritiba um a zero.
Bolívar ainda faria o favor de ser expulso, mas a total falta de técnica da equipe paranaense negou-lhes o direito de ir à final. O Inter segurou a pseudo-pressão nos últimos minutos e agora joga contra o Corinthians pra decidir quem vence a Taça Atalho Para a Libertadores. Que percam os dois.
1 de jun. de 2009
25 de mai. de 2009
Onde comento sobre a rodada do fim de semana
- Não sei como um jogador do nível do Taison tem feito tantos gols. Quem acabou com a a lei da probabilidade?
- O Atlético legal se deu bem e o Atlético falsificado se deu mal;
- Irá a imprensa esportiva pedir Josiel na seleção?
- O único clássico da rodada não teve nada de clássico;
- O Santos abriu as pernas do Fluminense e socou sem dó o time que tem GRENÁ no uniforme;
- O Inter continua líder, com Náutico em segundo, Santo André em sétimo e Barueri em décimo quinto. Início de campeonato = Além da Imaginação.
21 de mai. de 2009
Vade retro
Goleiros:
Julio César (Internazionale)
Gomes (Tottenham)
Victor (Grêmio)
Laterais:
Maicon (Internazionale)
Daniel Alves (Barcelona)
Kleber (Internacional)
André Santos (Corinthians)
Zagueiros:
Alex (Chelsea)
Juan (Roma)
Lúcio (Bayern de Munique)
Luisão (Benfica)
Meio-campistas:
Anderson (Manchester United)
Gilberto Silva (Panathinaikos)
Josué (Wolfsburg)
Ramires (Cruzeiro)
Elano (Manchester City)
Felipe Melo (Fiorentina)
Júlio Baptista (Roma)
Kaká (Milan)
Atacantes:
Alexandre Pato (Milan)
Luís Fabiano (Sevilla)
Nilmar (Internacional)
Robinho (Manchester City)
Além do nonsense de praxe (Gilberto Silva, Josué, Julio Baptista, Elano, Robinho), e da nova geração de nonsense (Kléber, Felipe Mello), o cara conseguiu tirar os principais jogadores de times que estão no meio de competições importantes e da Copa do Brasil. E não estamos falando apenas de dois jogos pelas eliminatórias, mas sim da emblemática Copa das Confederações, torneio tradicionalíssimo que movimenta multidões (de dólares) a cada ano. Os clubes pagam salários altos pelos seus jogadores, e em troca ficam um mês sem poder aproveitá-los, pois o vácuo que impera na cabeça do treinador canarinho resolveu só agora, em meio a torneios, convocar jogadores que já mereciam presença na seleção há mais tempo.
A coisa ficou mais ou menos assim: durante a temporada européia, Dunga convoca quase que exclusivamente os jogadores que lá atuam, se incomodando com os clubes do velho continente. Quando a temporada acaba e ele finalmente pode convocar os estrangeiros com toda a tranquilidade, o que o cara faz? Deixa eles de lado e convoca os os que atuam no Brasil, se incomodando com os clubes daqui. E, o pior, provavelmente os brasileiros esquentarão o banco durante um mês. O banco de reservas e o banco suíço onde a CBF tem algumas continhas.
Tem como torcer pra uma seleção assim?
20 de mai. de 2009
Do Brasil, a copa
No outro jogo que assisti, o Flamengo entregou a batata pra um Inter mediano, onde apenas