(5 x 3 nos pênaltis)
A penúltima partida das oitavas-de-final lembrou muito a primeira rodada da Copa: ninguém queria perder, então não tomar gols era a prioridade. Mesmo assim, no primeiro tempo ainda houve alguma emoção, com o Paraguai chegando mais vezes. Porém, quem chegou com mais perigo foi o Japão, com um chute de fora da área de Matsui que pegou no travessão. Quando começou o segundo tempo, esperava-se que um dos dois times saísse para o ataque, para vencer o jogo. Que nada, parecia que era jogo entre Suíça A contra Suíça B: as seleções voltaram mais dispostas a não tomar gol, o que levou o jogo a um óbvio zero a zero. Veio a prorrogação e a coisa não mudou muito, apesar de alguns ataques aqui e ali, mais motivados pelo cansaço do adversário do que por uma mudança na forma de jogar. Com mais um empate, o sonolento jogo foi para os pênaltis, e aí ganha quem erra menos. Se fôssemos confiar em estereótipos, os japoneses, mais frios, venceriam. Mas isso é futebol, o esporte menos óbvio que existe: Paraguai na próxima fase, para alegria de todos (graças à Larissa Riquelme), e a América do Sul pela primeira vez na frente da Europa em número de participantes nas quartas-de-final.
Espanha 1 x 0 Portugal
Espanha 1 x 0 Portugal
Gols: Villa, 17' 2ºT
No clássico das Tordesilhas, a Espanha deu um baile. Logo em seis minutos, já tinha obrigado o goleiro Eduardo (o melhor na partida) a se esforçar para não ceder o gol. Depois do susto, Portugal deu um jeito de equilibrar as coisas, neutralizou os espanhóis e chegou ao gol com perigo. Porém, aí o jogo ficou apenas nas intermediárias, sem trabalho para os goleiros. No segundo tempo, a Espanha voltou com mais posse de bola e lances mais agudos, apesar de Portugal quase ter aberto o marcador logo no início. Só que, depois, a Espanha dominou a partida e não largou mais: após uma cabeça defendida por Eduardo e um chute rente à trave de Villa, ele mesmo faz o gol da vitória, após uma belíssima troca de passes na entrada da área portuguesa. Se estava impedido ou não, é daqueles impedimentos que não tem como crucificar o bandeirinha. Enquanto isso, era mais fácil achar D. SEBASTIÃO no campo do que Cristiano Ronaldo, que não fez uma Copa digna de alguém que já foi o melhor do mundo - aliás, não foi digna nem de futebol de fim de semana. A partir do gol, a Espanha soube fazer um bobinho muito eficaz nos Portugueses, que só corriam atrás da bola. Isso irritou aqueles gajos e, ora pois, Ricardo Costa foi expulso aos 43 por uma cotovelada. Espanha favoritíssima contra Portugal. Aguardemos dois dias agora pela continuidade da Copa.
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