20 de mai. de 2009

Do Brasil, a copa

Que coisa triste aquele time do Fluminense. Tira o Thiago Neves, o Conca e o Fred e, somando todo o resto, não dá um NUNES. Meu time de botão faria uma frente legal à equipe tricolor. Vontade os caras até tem, e por alguns minutos a partida contra o Corinthians foi realmente emocionante - pelo menos pras pessoas que, como eu, odeiam o Ronaldo e o Timão e querem ver ambos naufragarem vertiginosamente em direção àquela cama cheia de pregos que é o fracasso. Mas foi vergonhoso assistir, junto com os zagueiros fluminenses, Jorge Henrique irromper sozinho pelo campo, sem uma boa alma que se atracasse no sujeito, e fazer um gol de COXA por cobertura. A grande verdade, no final das contas, é que enquanto a equipe tiver a cor GRENÁ em sua identidade visual, o verde do uniforme será o mais perto de esperança que o Fluminense vai chegar.

No outro jogo que assisti, o Flamengo entregou a batata pra um Inter mediano, onde apenas Wolverine Guiñazu conseguiu ser acima da média. Impressionante como o argentino caça alucinadamente a bola em campo, COMPRESSANDO qualquer coisa que estiver no seu caminho. O gol de Emerson, com assistência de Kléberson, após passe de Íbson (um desavisado acreditaria que o gol era da Suécia), até deu esperança para os Rubro-Negros. No entanto, o mau relacionamento do técnico Cuca com Ying e Yang, natureza, destino, enfim, com a boa fortuna, acabou por sepultar as esperanças flamenguistas: Andrézinho PREDADOR teve seu momento de rainha do baile e acertou uma cobrança de falta quando o trem já estava saindo. Passa o Inter e fica o Flamengo de castigo, pra aprender a não jogar com Juan, a anti-matéria do futebol, e pra aprender a não fazer com que Juan, a anti-matéria do futebol, conquiste a fama de bom jogador.

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