18 de fev. de 2010

Onde comprovo o fim irrevogável do futebol

Buffon não é um líder da Juventus à toa: além de sua agilidade de GATUNO, possui experiência de sobra pra olhar de solasaio pra gurizada e dizer "continuem se embriagando com o sucesso enquanto eu me preocupo com o futebol". Sim, Gianluigi Buffon carrega consigo as cicatrizes que o futebol lhe proporcionou, desde jogar a segunda divisão até pisar em cima do mundo e dizer "chuuuuuuupa, Zidane" - e dessa forma se tornou não apenas referência da vecchia signora, mas ídolo de italianos e admiradores ao redor do mundo.

Pois o guarda-redes, que conhece o futebol com a mesma forma que uma morena de pernas roliças conhece o caminho até a carteira de um homem, está para ser punido agora. O motivo? Buffon BLASFEMOU em campo, proferindo o nome de Deus em vão.

Vamos esclarecer algumas coisas. Em primeiro lugar, como o primeiro parágrafo deixou claro, pelas defesas MIRABOLANTES que já fez, Buffon também se enquadra na categoria de "Deus". Ou seja, ele tem todo o direito de se referir a seus colegas deuses como se estivessem num barzinho enchendo a cara enquanto discutem pra ver quem vai pegar a Afrodite.

Em segundo lugar, tantas mazelas futebolísticas implorando por atenção aí, e os caras vão logo correr atrás de uma CHOCARRICE dessas? Porque não proibir também outras coisas como o desarme (extremamente desleal, pois seu objetivo é ROUBAR a bola), a cabeçada (é FUTEbol) e só validar gol quando a bola não for muito forte?

Ô Obama, tá olhando pro lado errado, meu filho. Aquelas picuinhas no Irã são pura falácia: ditadura de verdade tá se tornando a federação italiana de futebol.

3 comentários:

Tuxedo disse...

Aposto que isso foi idéia de algum nerazurri maledeto. Fato!

Tuxedo disse...

Aposto que isso foi idéia de algum nerazurri maledeto. Fato!

Rodrigo Cardia disse...

Eu morro e não vejo tudo...