Por Eu Mesmo
A Libertadores é uma competição diferente de todas as outras. Para vencer uma partida, não é preciso jogar bem ou ter uma verdadeira seleção em campo; aqui, o buraco é mais embaixo. Basicamente, é uma competição que separa os homens dos meninos, que valoriza a garra, a raça e todos os seus sinônimos.
Pois bem, foi exatamente isso que aconteceu no jogo entre Inter e Emelec, no Beira-Rio. Desde antes do início era possível ver uma partida diferente, já que o time equatoriano demorou muito tempo pra entrar em campo (seria medo?). Quando finalmente começou, o que assistimos no primeiro tempo foi um jogo chato, com o time gaúcho muito ansioso e o Emelec muito defensivo, fazendo cera ainda na primeira etapa - com a velha estratégia do cai-cai. O último lance do primeiro tempo refletiu tudo o que acontecera até ali: Giuliano conseguiu cobrar um escanteio para fora, mas sem a bola sequer entrar em campo. Metaforicamente falando, grande exemplo, Giuliano.
O Emelec voltou para o segundo tempo com três atacantes e permaneceu com Mina, que teria grandes chances de receber um Framboesa de Ouro de pior jogador do mundo se tal prêmio existisse. Mesmo com ele em campo, logo no início, após falha imensa da zaga colorada, os equatorianos abriram o placar com Quiróz. O Inter jogava mal, a torcida, que lotava o estádio, estava calada, e o adversário multiplicou por seis mil a periodicidade do cai-cai. Só uma coisa poderia salvar o colorado: raça, garra e todos os seus sinônimos.
Aí Nei, que até então era apenas um lateral direito esforçado que errava todos os cruzamentos, acertou um petardo de fora da área que deixou o torcedor colorado meio vingado por aquele gol do Novo Hamburgo no fim de semana: 1 a 1. Então veio o temporal, as substituições, as entradas violentas, os cruzamentos desesperados para a área, todos os ingredientes de um jogo da Libertadores. Mas faltava um: a redenção dos que buscam o placar. Portanto, depois dos 40 do segundo tempo (porque SEMPRE tem que ser assim), Alecsandro só precisou empurrar a bola para as redes após bela jogada do ataque do Inter: 2 a 1 e festa da torcida, do técnico, dos jogadores, de quem admira a Libertadores e seu roteiro sui generis.
Claro que nem sempre o script é esse. Mas é muito bom quando ele acontece e premia quem buscou a vitória, mesmo não jogando bem. Ainda mais quando é o nosso time.
Por André
O Inter começou a Libertadores da mesma forma que sempre: ridícula. Pegou uma equipe de FUTEBOL PELÉ pela frente e quase deu com os burros na água, mas foi salvo no final por Andrezinho e Walter.
No primeiro tempo, o Emelec não se fez de rogado e se apresentou de forma incisiva, assustando inicialmente o dono da casa. Mas, embora marcando lá na frente e se compactando no meio feito um arquivo do WINRAR, a equipe equatoriana insistia em um ataque PINBALL, onde a bola batia de canela e canela e simplesmente ia pra frente. Ou seja, basicamente, o que eles faziam era correr. Do outro lado, O colorado apostava nos clichês, tentando atacar pelos flancos, mas já dava pra ver que desse mato não ia sair coelho. E ficou nisso.
Aos 3 minutos da segunda etapa, David Quiróz aproveitou que a zaga do Inter assistia o paredão do BBB e tocou a bola na saída de PATO, marcando 1 a 0. Como o Equador é um país pobre, e alegria de pobre dura pouco, quatro minutos depois o lateral Nei acertou um TERREMOTO no ângulo do goleiro Elizaga, empatando a peleja. O que se seguiu então foi uma correria tresloucada de ambos os lados, o Inter errando passes fáceis e desperdiçando chances, o Emelec sendo facilmente desarmado pela lei da Inércia e Física Mecânica, e alguns lances ríspidos que infelizmente não originaram pancadaria alucinada.
Quando o sport club dava sinais de que não tinha criatividade sequer pra vencer um bando de maratonistas, uma jogada rápida no ataque deixou Alecssandro com a faca e o queijo JÁ FATIADO na mão pra marcar. 2 a 1 Inter. Saiu com a vitória, mas a equipe mostrou falhas bizarras de marcação, ligação, posição e até mesmo de ATENÇÃO. Ou se arruma rápido, ou a América vai ficar bem mais longe do que os colorados esperam.
A Libertadores é uma competição diferente de todas as outras. Para vencer uma partida, não é preciso jogar bem ou ter uma verdadeira seleção em campo; aqui, o buraco é mais embaixo. Basicamente, é uma competição que separa os homens dos meninos, que valoriza a garra, a raça e todos os seus sinônimos.
Pois bem, foi exatamente isso que aconteceu no jogo entre Inter e Emelec, no Beira-Rio. Desde antes do início era possível ver uma partida diferente, já que o time equatoriano demorou muito tempo pra entrar em campo (seria medo?). Quando finalmente começou, o que assistimos no primeiro tempo foi um jogo chato, com o time gaúcho muito ansioso e o Emelec muito defensivo, fazendo cera ainda na primeira etapa - com a velha estratégia do cai-cai. O último lance do primeiro tempo refletiu tudo o que acontecera até ali: Giuliano conseguiu cobrar um escanteio para fora, mas sem a bola sequer entrar em campo. Metaforicamente falando, grande exemplo, Giuliano.
O Emelec voltou para o segundo tempo com três atacantes e permaneceu com Mina, que teria grandes chances de receber um Framboesa de Ouro de pior jogador do mundo se tal prêmio existisse. Mesmo com ele em campo, logo no início, após falha imensa da zaga colorada, os equatorianos abriram o placar com Quiróz. O Inter jogava mal, a torcida, que lotava o estádio, estava calada, e o adversário multiplicou por seis mil a periodicidade do cai-cai. Só uma coisa poderia salvar o colorado: raça, garra e todos os seus sinônimos.
Aí Nei, que até então era apenas um lateral direito esforçado que errava todos os cruzamentos, acertou um petardo de fora da área que deixou o torcedor colorado meio vingado por aquele gol do Novo Hamburgo no fim de semana: 1 a 1. Então veio o temporal, as substituições, as entradas violentas, os cruzamentos desesperados para a área, todos os ingredientes de um jogo da Libertadores. Mas faltava um: a redenção dos que buscam o placar. Portanto, depois dos 40 do segundo tempo (porque SEMPRE tem que ser assim), Alecsandro só precisou empurrar a bola para as redes após bela jogada do ataque do Inter: 2 a 1 e festa da torcida, do técnico, dos jogadores, de quem admira a Libertadores e seu roteiro sui generis.
Claro que nem sempre o script é esse. Mas é muito bom quando ele acontece e premia quem buscou a vitória, mesmo não jogando bem. Ainda mais quando é o nosso time.
Por André
O Inter começou a Libertadores da mesma forma que sempre: ridícula. Pegou uma equipe de FUTEBOL PELÉ pela frente e quase deu com os burros na água, mas foi salvo no final por Andrezinho e Walter.
No primeiro tempo, o Emelec não se fez de rogado e se apresentou de forma incisiva, assustando inicialmente o dono da casa. Mas, embora marcando lá na frente e se compactando no meio feito um arquivo do WINRAR, a equipe equatoriana insistia em um ataque PINBALL, onde a bola batia de canela e canela e simplesmente ia pra frente. Ou seja, basicamente, o que eles faziam era correr. Do outro lado, O colorado apostava nos clichês, tentando atacar pelos flancos, mas já dava pra ver que desse mato não ia sair coelho. E ficou nisso.
Aos 3 minutos da segunda etapa, David Quiróz aproveitou que a zaga do Inter assistia o paredão do BBB e tocou a bola na saída de PATO, marcando 1 a 0. Como o Equador é um país pobre, e alegria de pobre dura pouco, quatro minutos depois o lateral Nei acertou um TERREMOTO no ângulo do goleiro Elizaga, empatando a peleja. O que se seguiu então foi uma correria tresloucada de ambos os lados, o Inter errando passes fáceis e desperdiçando chances, o Emelec sendo facilmente desarmado pela lei da Inércia e Física Mecânica, e alguns lances ríspidos que infelizmente não originaram pancadaria alucinada.
Quando o sport club dava sinais de que não tinha criatividade sequer pra vencer um bando de maratonistas, uma jogada rápida no ataque deixou Alecssandro com a faca e o queijo JÁ FATIADO na mão pra marcar. 2 a 1 Inter. Saiu com a vitória, mas a equipe mostrou falhas bizarras de marcação, ligação, posição e até mesmo de ATENÇÃO. Ou se arruma rápido, ou a América vai ficar bem mais longe do que os colorados esperam.
2 comentários:
Texto postado por um típico gremista assustado, mais uma vez, por ver que o Gigante pode chegar ao topo do mundo novamente.
Foco no Gauchão e boa sorte na Copa do Brasil. Qto aos greNAIS, nem precisa comentar... já ficou sem graça, mas n se deve tripudiar sobre os mortos e nem discutir com a freguesia.
Com o futebol que o Inter apresentou, não chega nem ao topo da serra gaúcha, quanto mais do mundo.
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