31 de mar. de 2010
Libertadores: golaço do Estudiantes
Dá uma olhada no segundo gol da vitória do Estudiantes, atual campeão da Libertadores, sobre o Juan Aurich, do Peru:
19 de mar. de 2010
Cerro 0 x 0 Inter
Por Eu Mesmo

Tem alguma coisa errada quando o time visitante (e de outro país) leva 25 mil torcedores para o estádio, contra uns 3 mil da torcida da casa. E mais errada ainda quando um time que é melhor, tem mais elenco e joga melhor o primeiro tempo não consegue sequer fazer um gol, mesmo com toda essa vantagem.
Pois foi isso o que aconteceu no jogo entre Inter e Cerro (do Uruguai): a partida começou quente, com o time da casa jogando melhor (pra variar). Entretanto, rapidamente o colorado tomou conta da partida e se impôs, tendo duas chances claras para marcar. Atacando principalmente pelo lado esquerdo, o Inter fez sua melhor apresentação nos primeiros quarenta e cinco minutos do seu terceiro jogo, o que, se por um lado é preocupante, por outro pelo menos alivia o torcedor, no sentido em que o time mostra que pode render mais do que rendera até então. Exceto por Bruno Silva, que ainda não conseguiu mostrar a que veio e parece ser o tipo de jogador que o técnico coloca em campo só pra provocar a torcida. Se o Inter for para o Mundial, aposto que o gol do título será dele.
Após pressionar no primeiro tempo mas não conseguir fazer nenhum gol, o time gaúcho voltou a jogar o futebol chato e burocrático que vem marcando sua campanha na Libertadores; em certos momentos, parecia que a equipe estava ganhando ou que achava o empate contra o Cerro um excelente resultado, passando a ser ameaçado de forma desnecessária. No fim do jogo, então, o Inter chegou ao cúmulo de CATIMBAR.
Não que o empate não tenha sido bom, dentro da lógica da Libertadores - ganhar em casa e não perder fora. Porém, dentro do contexto do jogo (com a imensa torcida a seu favor e um primeiro tempo muito melhor), o empate saiu com um gostinho amargo. Para quem entrou na competição esperando terminar a primeira fase em primeiro lugar na colocação geral, não falta só muito futebol para o time; falta também vontade de surpreender e ganhar fora.
Observação: só eu notei ou acho que esta foi a maior torcida adversária de um outro país na história da Libertadores (quiçá mundial)?

Por André
Inter e Cerro entraram pra disputar a peleja em Rivera, no Uruguai, cidade conhecida pelos brasileiros por seus produtos exorbitantemente baratos. O que faz todo sentido: a impressão é de que o colorado foi lá comprar ELETRÔNICOS e esqueceu que tinha que jogar bola.
Mesmo com o mando de campo para o adversário, a torcida do sport club se mobilizou e AVANÇOU no estádio feito fãs da Crepúsculo na estréia do filme. Em campo, entretanto, o Cerro começou melhor, arremessando bolas para a área colorada, deslocando-as de cabeça na direção do gol e obrigando Pato a fazer COREOGRAFIAS para afastá-las de lá. O Inter mudara seu esquema para 4-4-2, para que D'Alessandro pudesse jogar com o resto da galera, mas só foi emparelhar o jogo quando sua marcação, entediada, resolveu avançar pra ver se acontecia alguma coisa. Aí foi a vez do Cerro ficar acuado feito um peru no Natal, e Giuliano por duas vezes quase fez o que devia ser feito. Mas ficou no quase.
O segundo tempo voltou com as mesmas diretrizes, o Inter dando o tom, o Cerro se fazendo de leitão pra mamar deitado, e por aí vai. Totalmente aborrecido, Fossati, também conhecido como "o CANCEROSO do Arquivo X", realizou substituições aqui e ali pra dar mais dinâmica à transmissão, colocando Little Andrew no lugar de D'Ale e Taison, o Anticristo, no lugar de Giuliano. Fiquei esperando que Taison tirasse a máscara e se revelasse um DEMÔNIO, mas isso não aconteceu.
O empate fora nem é um resultado tão ruim, mas o que deve estar tirando a SONECA dos colorados é que o time simplesmente não engrena. Ok, o Grêmio foi assim até a final em 2007, mas tinha um treinador melhor e deu com os burros muito na água quando pegou uma equipe realmente boa. Ou a coisa melhora ali pros lados da beira do rio, ou o brasileirinho 2010 vai ser a tentativa de prêmio de consolação.
13 de mar. de 2010
Deportivo Quito 1 x 1 Inter
Por André
Quando uma equipe brasileira vai jogar na altitude, ela sai em desvantagem: em primeiro lugar, porque a atmosfera de semi-vácuo interfere nos ALVÉOLOS dos jogadores e na física mecânica da bola; em segundo, porque as equipes brasileiras já entram em campo tremendo nas bases por causa da tal de altitude.
Foi o que aconteceu com o Inter. Mesmo com uma equipe melhor, subiu até Quito para celebrar um empate como se fosse um nerd DEFLORADO pela primeira vez. A superioridade dos quitoandeiros no jogo deu resultado quando, aos 33 minutos, Arroyo rompeu a barreira do som pra cima de Bruno Silva, chutou porcamente, Abdondanzieri foi mordido pela bola, e ela sobrou pra Minda balançar as redes. Deportivo 1 a 0. Mas 7 minutos depois, contando com velocidade, agilidade e, principalmente, uma SORTE DO CÃO, o colorado empatou com Giuliano, após bela jogada do DESTINO FORTUITO.
O segundo tempo voltou com as mesmas diretrizes - e o juiz mostrou-se totalmente a favor do time brasileiro quando marcou um pênalti e depois deu uma de franguinho (abraço, Marty McFly!) e voltou atrás, em lance onde Abbondanzieri violentamente acertou a perna de Pirchio com sua barriga. Mas os quitoandeiros não se abalaram e continuaram dando as ordens na partida, obrigando Abbondanzieri a testar o coração dos colorados com defesas difíceis, e também brincando de "Onde está Wally?" com a bola.
No final das contas, o 1 a 1 acabou sendo vantagem pra galera da beira do rio. Mais pelo jogo do que pela qualidade dos times, claro. Entretanto, se por um lado a equipe colorada apresenta atuações sofríveis, ao menos vai desenhando uma estratégia bem clara: ganhar em casa e não perder fora de casa. E Libertadores é basicamente isso.

Por Eu Mesmo
Jogos da Libertadores são estranhos por natureza; mesmo assim, de vez em quando aparece algo que me surpreende numa partida dessa competição. E não, aqui não estou falando da péssima atuação da equipe colorada (se contarmos os seus dois jogos, até que ela manteve a média de má qualidade) ou do jogo muito chato (idem à observação anterior): falo do lance bizonho protagonizado pelo árbitro da partida, o colombiano José Buitrago (que parecia estar NO TRAGO), que marcou um pênalti completamente inexistente para voltar atrás e mandar o jogo seguir, após muita reclamação dos jogadores e de um chamado do assistente. Bizarro é pouco para o que aconteceu nesse momento.
Outro momento bizarro foi protagonizado por Pato Abbondanzieri, que voltou ao segundo tempo sentindo o tornozelo, mas mesmo assim decidiu ficar em campo. A dor era tanta que ele não conseguia sequer bater os tiros de meta. Pensem comigo: como confiar o seu gol num jogador que está nessas condições? Achei que o Inter se arriscou muito ao não substituí-lo (ou o Lauro está tão queimado assim?). De qualquer forma, apesar de uma quase entregada que me lembrou seus áureos tempos no Boca Juniors (sempre o considerei um goleiro em quem não se pode confiar), no fim do jogo, debaixo de uma pressão intensa do Deportivo Quito, ele conseguiu algumas boas defesas - particularmente uma, após cabeçada perigosa.
O jogo não contou apenas com bizarrices; o restante seguiu o roteiro normal de uma partida de Libertadores. O Deportivo Quito jogou com vontade de vencer e se aproveitar a altitude, e o Inter se acovardou buscando o empate pelo mesmo motivo, a temida altitude. Dessa maneira, o time equatoriano abriu o marcador, após um período de pressão, com Oswaldo Minda, aos 33 minutos do primeiro tempo. Aí o Inter se obrigou a impor o melhor futebol que tem e, seis minutos depois, empatou o jogo num ótimo passe de Edu para Giuliano concluir - mentira, o Edu tentou dominar a bola e errou (aliás, errar é a coisa que ele melhor sabe fazer pela equipe colorada), aí ela sobrou para o meio-campo fazer o gol de empate. Daí pra frente, principalmente no segundo tempo, o Inter se dedicou a não tomar gols, e o Deportivo Quito, a fazê-los. O colorado conseguiu seu objetivo e saiu da altitude com um pontinho precioso. Mas tem que começar a jogar mais se quer sonhar com o bi da Libertadores.
Quando uma equipe brasileira vai jogar na altitude, ela sai em desvantagem: em primeiro lugar, porque a atmosfera de semi-vácuo interfere nos ALVÉOLOS dos jogadores e na física mecânica da bola; em segundo, porque as equipes brasileiras já entram em campo tremendo nas bases por causa da tal de altitude.
Foi o que aconteceu com o Inter. Mesmo com uma equipe melhor, subiu até Quito para celebrar um empate como se fosse um nerd DEFLORADO pela primeira vez. A superioridade dos quitoandeiros no jogo deu resultado quando, aos 33 minutos, Arroyo rompeu a barreira do som pra cima de Bruno Silva, chutou porcamente, Abdondanzieri foi mordido pela bola, e ela sobrou pra Minda balançar as redes. Deportivo 1 a 0. Mas 7 minutos depois, contando com velocidade, agilidade e, principalmente, uma SORTE DO CÃO, o colorado empatou com Giuliano, após bela jogada do DESTINO FORTUITO.
O segundo tempo voltou com as mesmas diretrizes - e o juiz mostrou-se totalmente a favor do time brasileiro quando marcou um pênalti e depois deu uma de franguinho (abraço, Marty McFly!) e voltou atrás, em lance onde Abbondanzieri violentamente acertou a perna de Pirchio com sua barriga. Mas os quitoandeiros não se abalaram e continuaram dando as ordens na partida, obrigando Abbondanzieri a testar o coração dos colorados com defesas difíceis, e também brincando de "Onde está Wally?" com a bola.
No final das contas, o 1 a 1 acabou sendo vantagem pra galera da beira do rio. Mais pelo jogo do que pela qualidade dos times, claro. Entretanto, se por um lado a equipe colorada apresenta atuações sofríveis, ao menos vai desenhando uma estratégia bem clara: ganhar em casa e não perder fora de casa. E Libertadores é basicamente isso.

Por Eu Mesmo
Jogos da Libertadores são estranhos por natureza; mesmo assim, de vez em quando aparece algo que me surpreende numa partida dessa competição. E não, aqui não estou falando da péssima atuação da equipe colorada (se contarmos os seus dois jogos, até que ela manteve a média de má qualidade) ou do jogo muito chato (idem à observação anterior): falo do lance bizonho protagonizado pelo árbitro da partida, o colombiano José Buitrago (que parecia estar NO TRAGO), que marcou um pênalti completamente inexistente para voltar atrás e mandar o jogo seguir, após muita reclamação dos jogadores e de um chamado do assistente. Bizarro é pouco para o que aconteceu nesse momento.
Outro momento bizarro foi protagonizado por Pato Abbondanzieri, que voltou ao segundo tempo sentindo o tornozelo, mas mesmo assim decidiu ficar em campo. A dor era tanta que ele não conseguia sequer bater os tiros de meta. Pensem comigo: como confiar o seu gol num jogador que está nessas condições? Achei que o Inter se arriscou muito ao não substituí-lo (ou o Lauro está tão queimado assim?). De qualquer forma, apesar de uma quase entregada que me lembrou seus áureos tempos no Boca Juniors (sempre o considerei um goleiro em quem não se pode confiar), no fim do jogo, debaixo de uma pressão intensa do Deportivo Quito, ele conseguiu algumas boas defesas - particularmente uma, após cabeçada perigosa.
O jogo não contou apenas com bizarrices; o restante seguiu o roteiro normal de uma partida de Libertadores. O Deportivo Quito jogou com vontade de vencer e se aproveitar a altitude, e o Inter se acovardou buscando o empate pelo mesmo motivo, a temida altitude. Dessa maneira, o time equatoriano abriu o marcador, após um período de pressão, com Oswaldo Minda, aos 33 minutos do primeiro tempo. Aí o Inter se obrigou a impor o melhor futebol que tem e, seis minutos depois, empatou o jogo num ótimo passe de Edu para Giuliano concluir - mentira, o Edu tentou dominar a bola e errou (aliás, errar é a coisa que ele melhor sabe fazer pela equipe colorada), aí ela sobrou para o meio-campo fazer o gol de empate. Daí pra frente, principalmente no segundo tempo, o Inter se dedicou a não tomar gols, e o Deportivo Quito, a fazê-los. O colorado conseguiu seu objetivo e saiu da altitude com um pontinho precioso. Mas tem que começar a jogar mais se quer sonhar com o bi da Libertadores.
3 de mar. de 2010
Semelhanças
A festa que o Botafogo fez pelo título da Taça Guanabara (que nada mais é do que o 1º turno do Campeonato Carioca) mostra bem a dimensão do desespero de um time que ainda tenta ser grande: parece que eles já ganharam um título no ano, quando na verdade apenas se classificaram para a final do título mais chinfrim que pode ser vencido no ano. Emoção na comemoração, levantamento de taça, etc., todos ingredientes de um grande campeão de um grande campeonato. Pena que não era o caso.
Aí, uma semana depois, foi a vez de sentir vergonha alheia do Grêmio, um time com mais história que o Botafogo, ao vê-lo fazer a mesma coisa ao ganhar a Taça Fernando Carvalho (sic), que nada mais é do que a imitação gaúcha da Taça Guanabara (mais o fato de trazer o nome de alguém ainda vivo...).
Menos, Grêmio. Menos.
Aí, uma semana depois, foi a vez de sentir vergonha alheia do Grêmio, um time com mais história que o Botafogo, ao vê-lo fazer a mesma coisa ao ganhar a Taça Fernando Carvalho (sic), que nada mais é do que a imitação gaúcha da Taça Guanabara (mais o fato de trazer o nome de alguém ainda vivo...).
Menos, Grêmio. Menos.
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