De curiosidade histórica, a dificuldade do Grêmio em vencer na Vila Belmiro passou a lei da natureza, tão clara e intensa quanto a gravidade ou o capitalismo. Nesse ano então, onde nos jogos fora de casa a equipe tricolor se abstém de qualquer coisa relacionada ao futebol, esperar uma vitória na casa do Santos seria a prova de que lá em cima Deus assiste televisão com uma camiseta do Portaluppi. O que, claro, não aconteceu. A medíocre equipe do Peixe corria alucinadamente em direção à derrota, mas o Grêmio puxava todo mundo de volta. No final das contas, em um cruzamento cinenatográfico de George Lucas (risos), um cabeça de bagre testou a pequena no canto, e a coisa ficou nisso. Um partida tão sonolenta e medíocre que a transmissão do VT deve ser proibida pela convenção de Genebra.
Menos mal que no Beira-Rio a coisa seguiu pelo mesmo caminho, com o sport club padecendo vergonhosamente frente a um Corinthians desmembrado. Deve-se levar em conta, também, que o destino, em mais uma de suas traquinagens, fez com que os dois gols do time paulista fossem ilegais. Ao lembrar do Fernando Carvalho e toda aquela historinha do dossiê com erros de arbitragem, na final da Copa do Brasil, não dá pra ignorar a ironia do esporte.
Ou talvez seja apenas o "efeito Mano Menezes" pra cima dos colorados.
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