14 de jun. de 2010

Copa do Mundo - Dia 4

Holanda 2 x 0 Dinamarca
Gols: Poulsen e/ou Agger (contra), 1' 2ºT e Kuyt, 39' 2º T (Holanda)

Finalmente dois times com vontade de Copa. Holanda e Dinamarca tomaram duas doses de TODDYNHO antes do jogo e entraram dispostos a tocar o terror. Com marcação na veia e as duas equipes com pouco espaço pra jogar, sobrou VIKINGZICE no primeiro tempo. Mas a Holanda é marota e, movimentando-se como se não houvesse amanhã, abria espaços na eficiente defesa dinamarquesa. Entretanto, o gol só foi surgir na segunda etapa, quando, com os ânimos mais acalmados, a laranja quase mecânica arremeteu para a área e o dinamarquês Poulsen, em estado de completa tensão pela iminência do gol, cabeceou nas costas de seu companheiro Agger e viu a bola entrar mansa nas redes. Daí a Dinamarca ficou com DDA e foi fácil para Sneijder, o careca, abrir um buraco de minhoca na defesa e lançar Elia. Este acertou a trave, mas no rebote Kuyt BURLOU a zaga e marcou o segundo. Poderia acabar 3 a 0, mas Poulsen se redimiu tirando uma bola de cima da linha, e agora está livre das chibatadas.



Japão 1 x 0 Camarões
Gols: Honda, 38' 1º T (Japão)

O Japão é o mesmo time há pelo menos uns dez anos, tanto em aparência como em futebol. Um time chato. É aquele cara que adora futebol, possui todas as camisetas de todas as equipes, sabe as escalações de cor, mas quando entra em campo é um desastre. Sorte deles que Camarões é um time mais chato ainda, tipo uma versão futebolística pra Jamaica Abaixo de Zero, mas sem um John Candy. Assim, sucedeu-se uma partida enfadonha, que só DESENFADONHOU quando o japonês Honda aparou um cruzamento e fez 1 a 0 pros nipônicos, que jamais comemoraram qualquer coisa relevante após PEARL HARBOR. Já a turma do Eto'o agora precisa de bons resultados contra Holanda e Dinamarca pra se classificar. Ou seja, os Camarões estão fritos.



Itália 1 x 1 Paraguai
Gols: Alcaráz, 39' 1º T (Paraguai); De Rossi, 17' 2º T (Itália)

O Paraguai é um time raçudo, aguerrido, com talento, que, mesmo sem a presença de Cabañas, se mostra valente e encara o inimigo de peito aberto e com os dentes cerrados. Foi dessa forma que, em uma cobrança de falta, Alcaráz marcou de cabeça e botou os guaranis na frente. Mas a Itália não é só um time: a Itália é um conceito. É uma filosofia. O gol de De Rossi no segundo tempo, chorado feito último capítulo de novela, é parte do protocolo. O 1 a 1 foi um empate para os paraguaios e uma vitória para os italianos. Esse pontinho vai classificar a Azurra, que então iniciará uma devastadora campanha em direção à final através de uma sequência estranhamente comum de pênaltis a favor.

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